Foi liberado o anual ranking de celebridades que mais arrecadaram, feito pela revista de economia Forbes! Katy Perry é a artista feminina que mais arrecadou, e a terceira colocada no ranking geral, com 135 milhões de dólares.
1. Floyd Mayweather ($300M)
2. Manny Pacquiao ($160M)
3. Katy Perry ($135M)
4. One Direction ($130M)
5. Howardf Stern ($95M)
6. Garth Brooks ($90M)
7. James Paterson ($89M)
8. Robert Downey Jr & Taylor Swift ($80M)
10. Cristiano Ronaldo ($79.5M)
Para comemorar o feito, a revista colocou a cantora na capa, em um ensaio fotográfico especial feito em Roma pelo fotógrafo Jamel Toppin. Abaixo você confere as fotos e a matéria/entrevista na íntegra.
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Perry fala de muitas coisas interessantes, como sua opinião sobre o mercado da música estar mudando com a chegada do Spotify e outros serviços de streaming, sobre sua visão empreendedora e muito mais.
“A minha Mercedes preta está andando sobre o tráfego de Roma ao entardecer, quando uma voz estranha liga no meu celular com instruções dignas de um romance de John le Carré: Saia do veículo imediatamente. Caminhe em direção ao Coliseu, cerca de meia milha. E, em seguida, ligue de volta quando você se aproximar de um arco.
Essas são as medidas tomadas quando você está agendada para atender Katy Perry, uma das estrelas mais famosas e que mais lucra do mundo. Três paparazzi, aparentemente, tinham seguido meu carro – Eu peguei uma carona com o motorista de Perry – então seu chefe de segurança, de algum local aparentemente onisciente, me mandou ir a pé. Eu passei o Fórum e estátuas de vários Caesars antes de chegar ao Arco de Tito, uma estrutura de 1.933 anos de idade, que serviu de inspiração para o Arco do Triunfo. Eu ligo de volta para o cara de Perry, que me instrui a olhar à minha esquerda, onde dezenas de pessoas estão passeando despercebidas pela cantora de 30 anos que veste um chapéu branco e enormes óculos Ray-Ban.
Ela está imersa em uma conversa com seu guia turístico pessoal, um historiador de arte afável que se parece com uma versão italiana de Ron Weasley. Ele está detalhando os tipos de animais que gladiadores lutaram no chão do Coliseu, que aparece no fundo, e ela nesse momento já está completando as frases dele. “Então eles não tinham idéia do que eles estavam lutando”, diz ela. Ele balança a cabeça. Um comerciante de rua que passa, aparentemente sem perceber o disfarce de Perry, e tenta, sem sucesso, vender-lha uma vara selfie.
“Eu cansei disso”, diz Perry, alegremente. “Vamos lá. O que mais vamos ver? “
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Você pode perdoar Perry por não querer ficar. Afinal de contas, ela pulou para a cota de estádios ultimamente graças ao seu um ano e meio de Prismatic World Tour, que incluiu uma performance no intervalo do Super Bowl (visto na TV ao vivo por um recorde de 118,5 milhões de pessoas) e, finalmente, acaba no outono na América Central, marcada por um show como atração principal na frente de 100.000 pessoas no Rock in Rio no Brasil.
A turnê explica o lucro de Perry de $135 milhões nos últimos 12 meses, colocando-a como número 3 na lista deste ano das 100 Celebridades mais pagas, atrás apenas dos esportistas Floyd Mayweather e Manny Pacquiao. Ela ganhou mais do que Taylor Swift, Rihanna e Miley Cyrus juntas. Mas ao contrário de algumas de suas colegas divas, ela não se sente intimidada pelo seu sucesso financeiro. “Estou orgulhosa de minha posição como uma chefe, como uma pessoa que executa a minha própria empresa”, diz Perry. “Eu sou uma empreendedora… Eu não quero fugir disso. Eu realmente quero ter total controle disso.”
Isso significa se tornar global. Dos 124 espetáculos que ela fez durante junho de 2014 à junho de 2015, 75 deles ocorreram no exterior, abrangendo 27 países diferentes e quatro continentes. Seus sucessos traduzem – eles estão em sutileza, no apelo universal – foco na festa (“Last Friday Night”), amor (“The One That Got Away”) e celebração (“Birthday”). E seus brilhantes e refrescantes vídeos se combinam: “Dark Horse” e “Roar” são o terceiro e o quarto video mais visto do YouTube de todos os tempos, com cerca de 2 blhões de visualizações em todo o mundo.
Então, quando Perry viaja pelo mundo, sua audiência já está preparada. Ela tem em média um lucro de $20 por cabeça, por suas vendas de mercadorias da turnê, de acordo com seus gerentes, cerca de quatro vezes a média da indústria. Ao todo, 60% de sua renda total flui de fora da América do Norte.
“Ela tem um talento para atingir um público muito amplo, e seus temas ressoam através das culturas, raça e gênero”, diz Chuck Leavell, membro da banda Rolling Stones. “A música combina bem com as letras e as melodias são viciantes. Ela é uma verdadeira artista global. “
Seu sucesso é ainda mais impressionante quando você considera que a industria de vendas anuais de álbuns caíram de 785 para 257 milhões ao longo dos últimos 15 anos. Em vez de resmungar sobre Spotify como muitos de seus colegas, ela está simplesmente adaptada aos novos tempos. “A música mudou,” ela dá de ombros. “Um albúm é uma rampa de lançamento feito para todos os outros tipos de ramos criativos”.
A primeira vez que eu conheci Perry, dias antes de nossa viagem para Roma, eu fui recebido por Butters – seu puddle cor de chocolate que corre através do escritório dos administradores de Perry como se fosse seu parque privado.
Perry é gerenciada pelo trio de Martin Kirkup, um nativo do Reino Unido que se concentra em marketing; Bradford Cobb, um sulista que lida com a maioria de seus assuntos relacionados à música; e o veterano da indústria Steve Jensen, que se concentra em turnê.
Após cerca de dez minutos Perry emerge de uma reunião com Cobb e Jensen ostentando um uniforme de adidas e o cabelo puxado para trás em um rabo de cavalo. Este é o seu uniforme em casa – se ela usa a mesma roupa todos os dias, ela descobriu, os paparazzi se tornam menos interessados porque suas fotos não vão vender para os sites de fofocas.
“Eu gosto de vestir e ser a Katy Perry quando é apropriado, quando eu estou promovendo alguma coisa”, explica ela, levando-me em uma sala de conferências sozinho e pulando em um sofá branco semi-circular. “Mas eu sou Katheryn Hudson quando se fala negócios.”
Em 2007, Perry encontrou um lar na Capitol Records. Apesar de sua inexperiencia e despreparo, ela mostrou alto conhecimento nos negócios. Com o encorajamento de seus empresários, ela insistiu em um contrato apenas da música que deixou ela no controle dos shows e produtos de merchandise. Ela também rejeitou um contrato que pagaria 6 dígitos adiantado, para manter-se livre, e potencialmente adquirir um pagamento maior no futuro. Em 2008 a estratégia da cantora deu certo com o lançamento de “I Kissed a Girl”, seu primeiro single.
“As pessoas estavam falando bastante sobre bisexualidade aquele ano. Eu sabia que a música tinha aquele fator ‘ooh, aah’, que abriria algumas portas para mim no principio, mas eu não deixaria aquela música me definir”. Outros singles Top 10 daquele álbum incluem ‘Hot N Cold’ e ‘Waking Up In Vegas’.
Então em 2010 ela lançou o ‘Teenage Dream’, que vendeu quase 6 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos com cinco músicas no primeiro lugar entre os ouvintes. Feito alcançado anteriormente apenas por Michael Jackson.
Foi este momento que Perry começou a receber ofertas para todos os tipos de contrato. Ela aceitou algumas ofertas milinários com pagamentos de 7 dígitios, mas apenas dos produtos que ela realmente acreditava e usava: Proactiv, CoverGirl e Adidas. Ela lançou duas fragrancias, Killer Queen e Royal Revolution com a Coty (a sua próxima, Mad Potion, sairá ainda este ano). E ela também seguiu os passos de Ashton Kutcher, se tornando uma das donas da empresa de salgadinhos Popchips, “Eu não gosto de fazer as coisas sem ser realmente parte delas.”
Você provavelmente viu o momento em que Katy Perry se tornou um ícone: no último 1º de Fevereiro, quando ela cantou no Phoenix Stadium em Arizona por 12 minutos e meio, em uma performance que gerou tanto buzz e conversas quanto o próprio jogo, incluindo o “Left Shark”.
Talvez o fator mais interessante sobre o show e seu seguimento é que Perry não tinha um produto específico para vender. Diferente de outros headliners recentes, não existia um novo álbum ou uma turne para promover (ela já havia finalizado a leg norte americana, e a maiores de suas datas no exterior estavam esgotadas).
Na verdade, Perry percebeu que era um momento de se expor. “Levou ela do grande estrelato a estratosfera”, diz Jensen. Ele informa que desde o SuperBowl, os representantes de Perry estão recebendo duas ou três grandes ofertas por semana para a cantora participar de algum filme, o dobro do que ela estava recebendo ano passado. Ela ainda rejeita a maioria, mas de vez em quando ela se interessa por alguma oferta. Neste Outono ela vai lançar um jogo para celular com a empresa Glu, mesmo criadores do altamente bem sucedido “Kim Kardashian Hollywood”; por isso ela vai receber um pagamento de 7 dígitos adiantado e uma porcentagem nas vendas do game. Ela também é o rosto da nova campnha da grife Moschino, e filmou um comercial para a Toyota na Tailandia.
Existem outros lados sobre estar na estratosfera. “Eu não sinto que minha carreira é uma bomba prestes a explodir”, diz Perry, “Eu não sinto que tenho que alimentar o meteoro chamado show business o tempo todo. Eu tenho meu lugar, yo!”
Isso significa que Perry, que está trabalhando sem parar desde que é adolescente, pode estacionar por um minuto. Com sua tour chegando ao fim, ela está planejando um tempo de férias para “viver a vida e ter experiencias que influênciam sua música”, de acordo com a própria. E para essa americana que nunca tinha deixado o país até ter idade suficiente para votar, isso significa uma viagem ao Machu Picchu no Peru. E ela deve se manter na lista de 100 celebridades que mais arrecadaram nos próximos anos a seguir.